sexta-feira, 13 de junho de 2008

Projetos em Andamento

Devagarzinho a gente vai chegando lá... o segundo pé de meia ficou decente visualmente, mas ainda com a lã muito maltratada (me lembrou meu primeiro cachecol, onde colocar o ponto na agulha era um parto! Meia então? nem pensar... ) então comecei o terceiro, aproveitando para treinar a tecnica de troca de cores. Com um ou outro tropeço, está 89% mais decente. Saindo também (faltam SÓ umas 26 barras... bobaginha!) o cachecol bicolor do Marcelo Filho. Ainda estou completamente insatisfeita com o acabamento, mas para primeiro trabalho em 2 cores, até que podia estar bem pior. Com a amostra do cachecol (é que comecei, desfiz em parte, mas mantive um pedaço para ver largura das barra), fiz uma luva sem dedos, com uma costura meia sola muito da mal acabada, só para ver como funcionava. Os meninos adoraram, e encomendaram pares, mas cada um pedindo uma coisa mais louca que outra (dedos... eles querem início de dedos!!!!) ou seja, sabe deus se vou conseguir fazer...
Ainda por fazer: as meias da Ana Clara (acho que ainda não será essa que está quase terminando, mas vamos ver), meias do Murilo, o Cachecol azul do Matheus, luvas sem dedos para os 4 (a Lê não pediu, mas aposto que vai querer), Meu cachecol bege e lilás, meias de adulto para ver se dou conta, e ao menos um gorro para aprender a lógica da montagem... E embora ainda tenha lã em holding até, acho que não vai dar nem para a saída...
Acho que vou ter que fazer uma visita ao armarinho em breve... ou ao ordopedista pois a mão direita (pasmem, já que sou canhota) tá começando a reclamar do esforço de lidar com as agulhas de 2 pontas (mas tudo bem... eu tinha o mesmo incomodo com as agulhas regulares no começo, e hoje, principalmente se for de 5 mm para cima, nem sinto que estou tricotando com elas...)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Tricotando as avesas

Eu sou cíclica em meus TOCs. O que é "desculpável" já que tempo livre é sempre manga de colete e a cada paixão, fica difícil conciliar as paixões anteriores. Andei dedicando TODO meu tempo livre (e algum tempo roubado do que não deveria ser livre) na árvore genealógica, mas estava ficando frustrada com ela... Até eu ir no cartório solicitar pelas certidões dos meus bisavôs e bisavós para ver como eles se encaixam no restante da árvore, eu estava viajando demais nos ancestrais de séculos e séculos atrás e já estava ficando booooooring.... :D
Andei pensando em voltar pro vector, principalmente depois de ver a propaganda de investimentos do Unibanco, que graficamente me deixou encantada, mas com o HD do laptop em vias de morrer, fica quase impossível pensar em fazer algo graficamente rebuscado num computador que trava a cada suspiro.

Então retomei o tricô. Em um fim de semana, 2 cachecois para a Letícia, um inclusive que simplesmente amei, usando o resto da lã rosa do primeiro (um rosa básico em carreira de tricô, que falta acabamento das franjas, mas já estou providenciando) e meu primeiro novelo do cachecol bege a muito desmanchado, com os fios entrecruzados... Me inspirei, e comecei a fazer o cachecol bicolor do Marcelo Filho, preto e branco, bem EMO, e embora ainda insatisfeita com o acabamento, estou lá, tricotando com 2 novelos ao mesmo tempo, fazendo grossas listas horizontais pretas e brancas... Mas não estava afim de passar o resto dos meus dias tricotando cachecois, e somente cachecois...

Andei pegando umas receitas de touca, mas seja pela linha ou pela agulha, ainda não consegui achar a medida correta, e de mais a mais, não estou muito interessada em fazer nas agulhas tradicionais e ter que costurar depois... E como minhas agulhas de 2 pontas estão ocupadas e minhas circulares se mostraram curtas e finas demais pro que eu queria, o projeto aprender a fazer touquinha vai esperar.

E por fim, resolvi aprender a fazer meia. O projeto final é secreto ainda, algo que vou amar fazer quando eu estiver pronta para tal, mas que prefiro guardar para mim por enquanto. Então comecei com uma meinha de bebê para a Ana Clara, filha da Dedeca (apesar dela não nos ter dado a menor confiança :) ) que acaba de nascer. A idéia era ter terminado no fim de semana, mas na sexta feira terminei o primeiro pé, e que DECEPÇÃO... O treco saiu torto, impossivel de imaginar um pé ali dentro, mesmo o de um bebê.... fiquei olhando onde podia ter errado, recomecei e desfiz o trabalho diversas vezes durante o fim de semana, enquanto pensava no que podia ter acontecido, foi quando virei a meia torta pronta do avesso e... VOALÁ... estava do jeito que eu queria, mas com os pontos trocados e o acabamento aparente...

A lógica é razoavelmente simples... E eu já havia notado no cachecol bicolor do marcelinho, que a minha carreira de ida é meio que o avesso e vice-versa.... Possivelmente porque eu puxo da agulha os pontos com a mão esquerda, e não com a direita, como os destros fariam. Em um trabalho linear, é meio simples... Vejo onde estão as eventuais emendas, o entrecruzamento das cores ou o que quer que aponte para AVESSO, e o outro lado fica sendo o direito, para efeitos de pontos especiais e coisas assim, mas no caso de uma meia ou qualquer trico circular que não tem o esquema de ida e volta, não é tão simples.

Afinal, é então preu tricotar o avesso como se fosse o direito para depois virar na hora de fazer o acabamento? Mas e ai, as reduções que se voltam hora para a direita e hora para a esquerda não deveriam acompanhar essa troca? Ou devem acompanhar o esquema de pontos? Ou será que se eu simplesmente fizer como os destros mas trocando a redução de lado não resolveria? Mas nesse caso, a curva do calcanhar não ficaria ao contrário?

Mistério...

E eu achando que meu tormento de ser canhota tinha acabado nas cadeiras de colégio, na espiral dos cadernos e nos malditos abridores de lata...